Dilma RouChefe é a primeira mulher a se tornar presidente do Brasil. Dessa forma, por (no mínimo) 04 anos, a última palavra sempre será a dela:
- Sim senhor, Lula!
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Extração dentária com decilitros de sangue escorrendo pela boca. Talvez tenha sido por falta de cálcio, talvez por falta de umas boas palmadas. Origami, lua em flor, um sorriso e uma dose de piedade. Mas, principalmente, umas boas palmadas. Enquanto o mundo discute com Obama que os humanos criacionistas são perfeitos e que a fé move montanhas e governa o mundo, muito sangue anda escorrendo pelo canto da boca.
Ouço sinos e sinais de esperança. É sempre assim… parte da humanidade corre atrás do vigor de viver, da “segunda chance”, da “batida perfeita” ou com a identificação com alguém de sucesso. Esse é o meu mundo. É muito fácil a sociedade, que investiu anos na minha formação, cobrar de mim. Eu tenho que ser justa, inteligente, ter bom caráter e dá retorno pelos meus 20 anos de estudo. Se eu cheiro, se eu fumo, se eu roubo, sou uma farsa, um fracasso. Essa é minha realidade. É diferente da realidade e dos sonhos deles. Eles estão à margem da sociedade e são visto como “futuros” marginais. Só isso basta para excluí-los, para renegá-los, de tentar afastá-los da minha realidade, de colocá-los fora do mundo faroeste cheio de gatilhos criacionistas enferrujados justificando a fé para governar o mundo. Enquanto os próprios homens de fé não conseguem governar seus próprios desejos.
Essa outra realidade dói, machuca e assassina meninos de 15 anos. Transforma o real em medo, desesperança. Sem expectativa, então, pelo o que lutar? O que aprender? De que convencê-los? Eu não sei. Não sei. Definitivamente não consigo olhar os ângulos perfeitos que forma um dodecaedro, iniciado pelo triângulo isósceles que tem como vértices sociedade x esperança x realidade. Aí eu me convenço… que realmente, eu não sei trigonometria.